Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Braspen J ; 33(1): 86-100, 20180000. quad
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-908867

ABSTRACT

A desnutrição é frequentemente encontrada no ambiente hospitalar. Muitas vezes negligenciada, apesar de afetar desfavoravelmente a saúde da população, a desnutrição apresenta como principais complicações: pior resposta imunológica, atraso no processo de cicatrização, risco elevado de complicações cirúrgicas e infecciosas, maior probabilidade de desenvolvimento de lesões por pressão, aumento no tempo de internação e do risco de mortalidade. Fora isso, acarreta considerável aumento dos custos hospitalares. A taxa de desnutrição varia entre 20 e 50% em adultos hospitalizados e durante a hospitalização esta condição piora progressivamente principalmente em idosos e pacientes críticos. Em 1998, o inquérito brasileiro, conhecido como IBRANUTRI, avaliou 4 mil pacientes internados na rede pública hospitalar de vários estados brasileiros, confirmando a prevalência da desnutrição em 48,1% dos pacientes. Há 20 anos, estes dados foram publicados e o cenário permanece imutável até os dias atuais, pois, em 2016, outro estudo (com aproximadamente 30.000 pacientes) corroborou a manutenção da alta prevalência de desnutrição em pacientes hospitalizados. A identificação precoce da desnutrição, bem como o manejo, por meio de ferramentas recomendadas, possibilita estabelecer a conduta nutricional mais apropriada e melhora do desfecho nestes pacientes.O objetivo desta campanha é reduzir as taxas de desnutrição por meio de uma série de ações que incluem a triagem, o diagnóstico, o manejo e o tratamento da desnutrição. Para facilitar a maneira de difundir este conhecimento, foi desenvolvido um método mnemônico com a palavra "DESNUTRIÇÃO", abordando cada letra inicial de forma simples, desde o conceito até o tratamento da desnutrição. Desta forma, o método garante uma integração interdisciplinar, além de averiguar os principais aspectos do cuidado geral do paciente desnutrido.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Brazil , Hospitalization , Malnutrition , Risk Factors
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(1): 87-95, jan.-mar. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-586734

ABSTRACT

O uso de albumina humana como terapêutica nas unidades de terapia intensiva é tradicional há mais de 50 anos. No entanto, estudos no final dos anos 90 apontaram um possível malefício em relação ao seu uso em pacientes graves. O efeito da controvérsia causado por esta publicação perdurou mesmo após a publicação de outras meta-análises e estudos randomizados e controlados, que não encontraram relação de prejuízo para o uso desta solução coloide. No Brasil, vários serviços públicos e privados seguiram recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre usos adequados ou não da albumina venosa. Nesta revisão, procuramos abordar as razões da administração de albumina, assim como reunir evidências metabólicas e imunomoduladoras de possíveis efeitos deste coloide no paciente grave. Os estudos de maior impacto desde 1998 até os dias atuais foram pormenorizados, demonstrando que não parece existir aumento de mortalidade com o uso de albumina venosa, em relação às soluções cristaloides. As indicações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foram discutidas diante das evidências atuais sobre o uso de albumina no doente crítico.


Human albumin has been used as a therapeutic agent in intensive care units for more than 50 years. However, clinical studies from the late 1990s described possible harmful effects in critically ill patients. These studies' controversial results followed other randomized controlled studies and meta-analyses that showed no harmful effects of this colloid solution. In Brazil, several public and private hospitals comply with the Agência Nacional de Vigilância Sanitária (the Brazilian Health Surveillance Agency) recommendations for appropriate administration of intravenous albumin. This review discusses indications for albumin administration in critically ill patients and analyzes the evidence for metabolic and immunomodulatory effects of this colloid solution. We also describe the most significant studies from 1998 to the present time; these reveal an absence of incremental mortality from intravenous albumin administration as compared to crystalloid solutions. The National Health Surveillance Agency indications are discussed relative to the current body of evidence for albumin use in critically ill patients.

3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(2): 186-191, abr.-jun. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-466815

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os efeitos adversos da hipertensão intra-abdominal (PIA) são conhecidos há muitos anos, mas apenas recentemente deu-se importância à sua monitorização. Há evidências que cerca de um quarto dos centros de tratamento intensivo (CTI) não medem a PIA por falta de conhecimento da sua importância ou dificuldade na interpretação dos resultados. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento dos médicos sobre a síndrome de compartimento abdominal (SCA) e as características do seu manuseio. MÉTODO: Para a realização deste estudo foi enviado um questionário, contendo 12 perguntas sobre o assunto, para médicos que trabalham em CTI. RESULTADOS: O conhecimento das definições internacionais de SCA não parece estar influenciado pelo tempo de exercício da Medicina, mas sim pelo tempo de atividade dedicada à Medicina Intensiva. Embora a maioria esteja ciente da existência da SCA, menos da metade dos médicos que responderam ao questionário conhece as definições internacionais de 2004. A medida da PIA é realizada em pacientes com predisposição para SCA, por via intravesical, com injeção de 25 a 100 mL de líquido, com intervalos de 4 a 8 horas. Não parece existir valor de PIA (associado ou não a disfunções orgânicas) de consenso entre médicos desta pesquisa em relação ao tratamento clínico ou cirúrgico. CONCLUSÕES: O conhecimento sobre SCA é satisfatório quando considerados apenas os médicos que atuam majoritariamente em Medicina Intensiva. Contudo, é necessária a educação acerca da presença e gravidade da hipertensão intra-abdominal para grande parte dos médicos atuantes na Medicina Intensiva na região metropolitana do Rio de Janeiro.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The adverse effects of intra-abdominal hypertension are known for many years. Only recently proper attention has been given to routine intra-abdominal pressure (IAP) monitoring. There is evidence that a quarter of intensive care units (ICU) do not measure IAP, due to a lack of knowledge of its importance or difficulty in results interpretation. The aim of this study is investigate the knowledge of ICU physicians about abdominal compartimental syndrome and its management. METHODS: A questionnaire with 12 questions about this issue was mailed to ICU physicians. RESULTS: The current knowledge of the international definitions of ACS does not seem to be linked to the number of years of medical practice, but was associated with the time spent working on intensive care. Although most physicians are aware of the existence of ACS, less than half know the present international definitions. The IAP monitoring is performed in patients at risk for ACS, by means of the intravesical filling with 25 to 100 mL of liquids, in intervals varying from of 4 to 8 hours. There was no consensus on the value of IAP values (with or without organ dysfunctions) for the clinical or surgical treatments of ACS in this survey. CONCLUSIONS: The knowledge of ACS is satisfactory when we consider only physicians that devote most of their time to ICU work. However, it is necessary to improve education and knowledge of most intensive care physicians regarding the presence and severity of intra-abdominal hypertension in Rio de Janeiro.


Subject(s)
Laparotomy , Intensive Care Units
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL